Agora que todos os pacotes que são exigidos para construir o resto
das ferramentas necessárias estão no sistema, é tempo de entrar no
ambiente chroot e finalizar a instalação das ferramentas temporárias.
Esse ambiente também será usado para instalar o sistema final. Como
usuária(o) root, execute o seguinte
comando para entrar no ambiente que é, neste momento, povoado apenas
com as ferramentas temporárias:
chroot "$LFS" /usr/bin/env -i \
HOME=/root \
TERM="$TERM" \
PS1='(lfs chroot) \u:\w\$ ' \
PATH=/usr/bin:/usr/sbin \
/bin/bash --login
A opção -i dada para o
comando env limpará
todas as variáveis no ambiente chroot. Depois disso, somente as
variáveis HOME, TERM, PS1, e PATH são configuradas novamente. A construção
TERM=$TERM configura a
variável TERM dentro do chroot para o
mesmo valor que fora do chroot. Essa variável é necessária, de modo
que aplicativos como o vim e o less possam operar adequadamente.
Se outras variáveis forem desejadas, tais como CFLAGS ou CXXFLAGS, [então]
esse é um bom lugar para configurá-las.
Deste ponto em diante, não existe mais necessidade de usar a variável
LFS, pois todo o trabalho estará restrito
ao sistema de arquivos do LFS; o comando chroot executa o shell Bash com o
diretório raiz (/) configurado para
$LFS.
Observe que /tools/bin não está no
PATH. Isso significa que o conjunto de
ferramentas cruzadas não mais será usado.
Observe que o prompt do bash dirá I have no name! Isso é normal, pois o arquivo
/etc/passwd ainda não foi criado.
É importante que todos os comandos até o final deste capítulo e nos capítulos seguintes sejam executados de dentro do ambiente chroot. Se você deixar esse ambiente por qualquer razão (reinicializar, por exemplo), [então] certifique-se de que os sistemas de arquivos virtuais do núcleo estejam montados como explicado no Seção 7.3.1, “Montando e Povoando /dev” e no Seção 7.3.2, “Montando Sistemas de Arquivos Virtuais do Núcleo” e entre no chroot novamente antes de continuar com a instalação.